Mais de 600 crianças foram acompanhadas na Costa Rica, numa região com altos índices de problemas respiratórios, no âmbito de um estudo que revelou existir relação entre o défice de vitamina D e a severidade dos sintomas de asma.
As crianças com menores índices de vitamina D no sangue eram também aquelas que tinham os sintomas mais severos de problemas respiratórios, com grande reactividade dos brônquios e com marcadores de alergias elevados. Foi também este grupo de crianças que mais necessitou de assistência hospitalar e o que recorreu a mais medicamentos (incluindo corticóides) para controlar as crises de insuficiência respiratória.
Assim confirmou-se existir uma relação entre a deficiência de vitamina D e a severidade dos sintomas de asma. Para prevenir a falta de vitamina D, a exposição à luz solar é fundamental. Talvez a menor exposição para evitar lesões na pele e o uso de mais protecção esteja a provocar défices desta vitamina no organismo das crianças o que leva ao agravamento de problemas respiratórios de origem alérgica.
Mas como aumentar a produção de vitamina D no organismo das crianças, sem aumentar os riscos da exposição solar? Garantindo que a sua dieta, desde cedo, é rica e diversificada (gema de ovo, manteiga, fígado, alguns peixes, como salmão, arenque, cavala contêm vitamina D) e que são expostas à luz solar em horas que não sejam prejudiciais para a pele (antes das 11h e depois das 16h).