“O número de denúncias tem vindo a aumentar”, afirmou a secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social, Ana Paula Marques, acrescentando que, apesar de algumas instituições “ficarem incomodadas” porque não se reveem nessas denúncias, o executivo tem a obrigação de investigar todas as que lhe chegam e remeter para o Ministério Público sempre que for necessário.
Segundo Ana Paula Marques, “as denúncias que chegam à Segurança Social indicam que, muitas vezes, pedem à família para fazer o internamento num determinado estabelecimento social e querem saber os bens que as famílias têm antes da entrada do idoso no lar”.
“É uma situação que não é muito transparente porque, quer as pessoas tenham ou não bens, tenham ou não reforma, têm direito a ser acolhidas porque a comparticipação é paga pela Segurança Social e há apenas uma pequena contribuição do utente”, frisou.