O número de desempregados inscritos nos centros de emprego nos Açores baixou 16,54% em julho, face ao mês anterior, e 2% em relação a junho, registando-se um total de 4.848 inscritos, revelou hoje o Governo Regional.
“No final do mês de julho de 2023, permaneciam inscritas nos Serviços Públicos de Emprego da Região Autónoma dos Açores 4.848 pessoas à procura de primeiro e novo emprego. O desemprego registado nesse mês sofreu uma descida de 2% em relação ao mês anterior e de 16,54% em relação ao mês homólogo”, lê-se num relatório da Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego divulgado hoje.
Segundo o executivo açoriano, em julho, foram satisfeitas 104 ofertas de emprego, “que se refletiram na colocação de 108 açorianos no mercado laboral”.
Deram entrada nos serviços públicos de emprego da região “125 ofertas de emprego”, envolvendo “139 postos de trabalho”.
O relatório revela ainda que 2.089 pessoas se encontravam a frequentar programas de inserção socioprofissional, no final de julho, menos 1.132 (35,1%) do que as registadas em julho de 2022.
Em programas de estágio em contexto real estavam 1.243 jovens, menos 140 (10,1%) do que no período homólogo, e em formação 218 pessoas, menos 20 (8,55) do que em julho de 2022.
A ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, concentrava 68,85% do total dos desempregados na região autónoma, seguindo-se a ilha Terceira (13,96%) e a ilha do Pico (6,11%).
Os concelhos de Ponta Delgada (27,02%) e Ribeira Grande (20,54%), na ilha de São Miguel, e de Angra do Heroísmo (9,34%), na ilha Terceira, representavam mais de metade (56,91%) dos desempregados registados nos Açores.
Segundo o executivo açoriano, “a maioria dos utentes encontravam-se inscritos como trabalhadores de limpeza, trabalhadores dos resíduos e de outros serviços elementares, trabalhadores dos cuidados pessoais e similares, trabalhadores não qualificados da indústria extrativa, construção, indústrias transformadoras e transportes e vendedores”.
“Dos que se encontravam à procura de novo emprego, 76,19% eram provenientes das atividades dos Serviços e correspondiam a 87,77% da totalidade dos desempregados inscritos”, lê-se no relatório.
Lusa