O Governo admite que os desempregados possam acumular uma parte do subsídio de desemprego com um salário, num período máximo de um ano para acelerar o regresso ao mercado de trabalho.
De acordo com a proposta do Executivo que será discutida na segunda-feira com os parceiros sociais, a que a Lusa teve acesso, “os desempregados que aceitem uma oferta de trabalho cuja remuneração seja inferior à da sua prestação de subsídio de desemprego” terão direito a “50 por cento do subsídio de desemprego durante os primeiros seis meses (…) ou a 25 por cento do subsídio de desemprego durante os seis meses seguintes”.
Ou seja, esta medida poderá contrariar a tendência de muitos desempregados rejeitarem ofertas de emprego cujos salários são inferiores à prestação mensal do subsídio de desemprego.