De acordo com os dados disponíveis na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2017, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para os homens (menos 18,9%), os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (menos 15,5%), os inscritos há mais de um ano (menos 17%), os que procuravam novo emprego (menos 16%) e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo do ensino básico (menos 19,5%).
Segundo o IEFP, o desemprego afetava em dezembro 46.843 jovens, o que representa uma redução homóloga de 19,7% e um aumento em termos mensais de 5,5%.
Já o número de desempregados de longa duração apurado no final de janeiro foi de 194.916, diminuindo 17% em relação ao mês homólogo e aumentando 1% em termos mensais.
A nível regional, comparando com o mês de janeiro de 2017, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se o Alentejo com a descida percentual mais acentuada (-18,6%), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (-17,3%).
No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 348.147 desempregados que, no final do mês em análise, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, 70,2% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços.
O desemprego diminuiu em todos os setores de atividade, com a maior redução homóloga a registar-se novamente no setor da construção, onde o desemprego recuou 27,4% no correspondente a menos 12,2 mil desempregados (um contributo de 18% para a redução global do número de desempregados à procura de novo emprego).
Lusa