Desenvolvimento dos Açores tem de ser “missão nacional e do PSD”

A líder do PSD/Açores considerou este Sábado que o desenvolvimento dos Açores tem de ser uma “missão nacional e do PSD”, alegando que os indicadores económicos da Região são “preocupantes”.

“Estamos a andar para trás com 16 anos de governos socialistas, a perder oportunidades de desenvolvimento e a criar uma sociedade adormecida à sombra do orçamento público”, afirmou Berta Cabral, no XXXIII congresso nacional do partido, que decorre em Carcavelos.

A líder social-democrata, que criticou o governo socialista da República pela “incapacidade para tirar Portugal desta crise”, referiu que “se o país precisa do PSD, os Açores precisam muito mais, pois pior que um governo socialista são dois governos socialistas”.

Berta Cabral salientou que os indicadores económicos da Região são “preocupantes” e as consequências sociais “evidentes”, considerando que a governação do PS no arquipélago “conduz os Açores para um beco sem saída”.

“Os indicadores económicos não escondem a realidade preocupante. O turismo regista um declínio de 11 por cento, os comerciantes apontam uma queda de 20 por cento, a construção civil caiu 40 por cento e os centos de emprego estão a registar valores com aumentos de 38 por cento de desempregados face ao ano passado”, sublinhou.

Lembrando que os Açores têm a maior percentagem do país de população ativa na função pública, “o que camufla a realidade do desemprego”, a líder social-democrata destacou ainda que os beneficiários do rendimento de inserção social atingem 8,3 por cento da população, quando o valor a nível nacional é de 3,9 por cento, acrescentando que os açorianos têm também o “mais baixo poder de compra do país”.

“Às dificuldades económicas e aos problemas sociais soma-se agora um PEC baseado na retração da economia e na estagnação da sociedade”, afirmou.

A presidente do PSD/Açores apelou à necessidade de o partido a nível nacional ter de “começar a trabalhar na redução do custo dos transportes aéreos dos Açores”, alegando que “pagar 300 euros para sair das ilhas não é justo, nós não temos alternativa ao avião”.

Berta Cabral concluiu a sua intervenção dizendo que todos estão “fartos do estilo Sócrates e do sebastianismo de Alegre”.

“Todos queremos o PSD no continente e queremos um Presidente da República social-democrata”, disse.

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