“Estão em causa trabalhadores com muitos anos de dedicação e com idades que dificultarão em muito ou até impossibilitarão a sua entrada no mercado de trabalho”, alegam os bloquistas açorianos, num comunicado sobre o plano de reestruturação que o Banif pretende concretizar.
O plano de reestruturação da instituição bancária em que foi integrado o Banco Comercial dos Açores (BCA) prevê a dispensa de 300 trabalhadores e a redução de espaços nas ilhas afigura-se, segundo o BE, “significativa em termos proporcionais”.
Os bloquistas denunciam também publicamente a “situação de pressão exercida pelo Banif” em todo o processo, sublinhando as “responsabilidades do PSD e do PS” na privatização do BCA.
Com a privatização do Banco Comercial dos Açores, os socialistas e os sociais-democratas “alienaram um recurso público que poderia e deveria ser um dos motores da economia regional”, considera o BE.
Os 300 trabalhadores do Banif a quem foram feitas propostas de rescisão amigável ou de reforma antecipada decidem esta semana se aceitam sair do grupo, após terem negociado a manutenção da assistência médica dos SAMS.
“Trezentos colaboradores receberam a proposta de rescisão amigável ou de reforma antecipada”, disse à Lusa fonte oficial do Banif, não adiantando se já houve trabalhadores que aceitarem os termos da saída.
O processo de rescisão de colaboradores é uma das medidas levadas a cabo pelo banco fundado por Horácio Roque para reorganizar a sua estrutura.
Lusa