O dever do Governo é enfrentar a pandemia de covid-19, mas também “tranquilizar empresas e famílias” de que em junho “haverá um novo futuro” após “pesadas consequências na economia” nos próximos três meses, disse o Primeiro Ministro, no final de uma reunião do Conselho de Ministros que decorreu durante todo o dia no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
“Seria irrealista neste momento estar a apresentar um programa de relançamento da economia, trata-se de nos concentrarmos em salvar vidas, e, no lado da economia, salvar vidas, empregos, rendimentos e empresas”, afirmou.
António Costa deixou ainda um aviso: “Ninguém tenha ilusões de que seja possível ter um encerramento de tão vasto número de atividades empresariais, de termos uma atitude de recolhimento generalizado sem que haja pesadas consequências na economia”.
“Neste momento, a medida mais eficaz para apoiar o rendimento das famílias é garantir emprego, emprego, emprego”, por isso, “condicionámos as linhas de crédito [de apoio às empresas] à manutenção dos postos de trabalho”, acrescentou.
A Direção-Geral da Saúde elevou hoje para seis o número de mortes em Portugal e para 1.020 os casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.