A ideia foi lançada por um estudo, que pretende apontar vias para potenciar os negócios relacionados com o mar, em Portugal.
Os Açores deveriam contar com um “cluster” marinho, que poderia formar-se em torno do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores e da sua comunidade científica.
A ideia é avançada pelo estudo “O Hypercluster do Mar; um domínio de potencial estratégico para o desenvolvimento da economia portuguesa” que sugeres várias medidas para Portugal explorar melhor o seu potencial marinho.
O relatório foi elaborado por Ernâni Lopes, a pedido da Associação Comercial de Lisboa, identificando um conjunto de actividades organizadas em 12 clusters.
A energia, os minerais e a biotecnologia são dos negócios mais promissores, sendo que a náutica de recreio e turismo náutico, os portos, a logística e transportes marítimos, as pescas, a aquicultura e a indústria do pescado, manifestam ainda grande potencial de crescimento.
Refira-se que actualmente os negócios portugueses relacionados com o mar apenas capitalizam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, empregando directamente cerca de 75 mil pessoas. Contudo, o estudo adianta que em 2025, essa percentagem se possa cifrar entre os dez e os 12% do PIB português.
