O deputado e líder do PAN/Açores, Pedro Neves, afirmou hoje que a região se encontra numa “encruzilhada” entre a “coesão açoriana” e “sobranceria do aproveitamento separatista” em que se tenta influenciar a consciência de que “cada ilha olhe por si”.
Há mais de um ano que estamos numa encruzilhada devido à luta contra a pandemia, que parece não ter fim. Mas também estamos numa encruzilhada entre a consciência indivisível da coesão açoriana e a sobranceria do aproveitamento separatista com o engenho em influenciar a consciência social, com a afirmação em que estamos sozinhos e que cada ilha olhe por si”, afirmou o parlamentar.
De acordo com o deputado, “em pouco mais de um ano as prioridades mudaram, aquilo que era importante começou a ser supérfluo” e “é onde o separatismo ataca, com conteúdo desguarnecido de ação presente ou esperança futura, querendo que as fundações tremam nesta encruzilhada apenas para atingir, egoisticamente, os seus próprios fins”.
Pedro Neves aludia a “um fosso sem pontes entre ilhas, sem união regional, apenas uma mera subtração da sociedade para que não se espelhe uma comunidade coesa e representada como um todo”.
Segundo o líder do PAN/Açores, o caminho a seguir “depende ou da coesão comunitária ou da apatia pública, da qualidade da liderança social unitiva ou pela atitude de condicionamento separatista”.
Pela primeira vez na história de 45 anos de autonomia, os oito partidos com assento parlamentar usaram da palavra, quando habitualmente apenas o presidente do parlamento e o chefe do executivo açoriano o podiam fazer na sessão solene.
Lusa