Esta informação foi hoje oficialmente divulgada pela Presidência da República, numa nota onde é referido que o programa nos Estados Unidos começa com a “cerimónia do içar da bandeira nacional na Praça Municipal (‘City Hall’) de Boston”, Massachusetts, no dia 10 à tarde, seguindo-se um “espetáculo de luzes e fogo no rio da baixa de Providence”, Rhode Island.
No dia 11 de manhã, “terá lugar no Parlamento Estadual (‘State House’) de Boston uma sessão solene dedicada a Portugal”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou no ano passado que as comemorações do Dia de Portugal em 2018 iriam decorrer na Região Autónoma dos Açores e prosseguir nos Estados Unidos da América, onde vivem cerca de 1,4 milhões de portugueses e lusodescendentes, estimando-se que 70% sejam de origem açoriana, segundo a Direção Regional das Comunidades.
De acordo com o programa hoje divulgado, “as comemorações, cuja comissão organizadora é este ano presidida pelo professor doutor Onésimo Teotónio Almeida, têm início no dia 09 de junho, nas Portas da Cidade de Ponta Delgada”, na ilha de São Miguel, com a “cerimónia do içar da bandeira nacional”.
Depois, haverá “uma visita às atividades militares complementares, após a qual, nos Paços do Concelho, o presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro, entrega a chave de honra do município ao chefe de Estado”.
Ainda no dia 09, “ao final da tarde, no Palácio de Sant’Ana, decorre a apresentação de cumprimentos do Corpo Diplomático ao Presidente da República, a que se segue uma receção oferecida pelo presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro”, antes de “um concerto na Igreja de São José e um espetáculo de fogo-de-artifício na Avenida Infante D. Henrique”.
No dia 10, em Ponta Delgada, o programa “começa no Campo de São Francisco, com a Cerimónia Militar Comemorativa do Dia de Portugal, na qual participam mais de mil militares dos três ramos das Forças Armadas”, após a qual “o Presidente da República, acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, parte para os Estados Unidos da América”.
Em território norte-americano, “ao fim da tarde, decorre a cerimónia do içar da bandeira nacional na Praça Municipal (‘City Hall’) de Boston”, onde “terão lugar várias iniciativas promovidas por associações da comunidade portuguesa e luso-descendente do Estado de Massachusetts, designadamente o ‘Boston Portuguese Festival'”.
“Ainda no mesmo dia, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa assistirá ao espetáculo de luzes e fogo no rio da baixa de Providence, organizado pela comunidade portuguesa. Trata-se de um marco das celebrações de Portugal no Estado de Rhode Island”, lê-se no comunicado da Presidência da República.
No dia 11, o programa começa com a sessão solene na ‘State House’ de Massachusetts e inclui ainda uma receção no navio-escola Sagres, que estará atracado no porto de Boston.
Antes do seu regresso a Lisboa, “o chefe de Estado visitará o Museu da Baleia de New Bedford”, também no Estado de Massachusetts, onde já não deverá estar acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, que viaja nesse dia para a Califórnia, numa deslocação de caráter sobretudo económico a várias cidades dos Estados Unidos, até 16 de junho.
Por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa regressará aos Estados Unidos na última semana de junho para se encontrar com o presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington.
A Presidência da República salienta que estas comemorações do 10 de Junho coincidem com “a primeira edição do ‘Mês de Portugal nos Estados Unidos da América’, que conjuga várias iniciativas em diferentes regiões norte-americanas”.
Em 2016, ano em que tomou posse como chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa lançou um modelo inédito de comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, acertado com o primeiro-ministro, António Costa, em que as celebrações começam em território nacional e se estendem a um país estrangeiro com comunidades emigrantes portuguesas.
Nesse ano, o Dia de Portugal foi celebrado em Lisboa e Paris e, em 2017, no Porto e nas cidades brasileiras do Rio de Janeiro e São Paulo.
Lusa