Dia fantástico brinda o início do 15º Festival de Parapente

parapenteO 15º Festival Internacional de Parapente dos Açores começou da melhor forma. As condições meteorológicas estiveram de feição e marcaram, de forma positiva, todos aqueles que voaram em São Miguel pela primeira vez
Enquanto alguns subiram o pequeno monte – de aproximadamente 50 metros de altura – a pé, outros optaram por se fazer transportar na carrinha que num vai e vem constante tornou mais acessível a chegada ao local marcado para o voo.

Na zona dos Fenais da Luz, no local que habitualmente os pilotos micaelenses designam como Pastinhos, os participantes (cerca de 150, entre pilotos e acompanhantes) encontraram condições de voo fantásticas.

Para trás ficará a tentativa de descolar da Serra Gorda (ficou reservada para a parte da tarde, depois das condições terem melhorado consideravelmente na “Catedral) e a hora era de tirar as asas das mochilas, equipar-se e… voar ao sabor das correntes.

O 15º Festival Internacional de Parapente dos Açores conta com a presença de muitos repetentes, mas o número de pilotos que estão na ilha pela primeira vez é substancial.

Alguns optaram por não descolar logo de início, decidindo-se antes por observar os primeiros aventureiros, por sinal os mais experientes.

A máquina fotográfica é um utensílio essencial no voo livre e o bom tempo na costa norte convidava a registar para a posterioridade o momento.

Enquanto uns se entretinham a registar as diferentes descolagens que iam acontecendo, outros já se preparavam.

A panóplia de cores proporcionada pelas diferentes asas coloridas prostradas sobre o verde do monte indiciavam que o “take off” estava iminente. Antes, porém, eram verificados todos os instrumentos necessários para um voo de sucesso e com o parapente em condições, capacete na cabeça, fato vestido, comunicações e GPS a funcionar e máquina fotográfica ao peito – estava na hora de partir.

Aos poucos os parapentes deixaram de estar repousados no verde da ilha para se imiscuírem no céu azul da costa norte de São Miguel.

Alguns descolavam com uma  facilidade tremenda, como se a extensão da asa fosse mais um qualquer membro do corpo; outros, contudo, sentiam dificuldades inesperadas, tanto na hora da descolagem como nos primeiros instantes de um voo que tinha que ser de imediato abortado, ora por via da turbulência encontrada ou porque não se encontrava a massa de ar quente desejada que os fizesse subir… e voar!

Cláudio Virgílio, o campeão nacional de parapente em 2008, protagonizou a descolagem mais electrizante, ao ficar com a manga de vento aprisionada na asa. Nada que o tivesse assustado, já que não demoraria muito para se livrar do inesperado passageiro. E no regresso, pese embora o percalço inicial, a sua satisfação era a mesma dos restantes.

A fantástica experiência maravilhou e aguçou o apetite para mais…

in AO
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