No dia 6 de Agosto, e seguindo o programa de manutenção estipulado pelo fabricante (Airbus), foi realizada uma inspecção programada à aeronave, pela TAP Engenharia e Manutenção, no Aeroporto de Lisboa. Nesta inspecção foram detectados indícios da existência de um denominado “hard landing”, prontamente comunicados ao fabricante Airbus (no próprio dia 6 de Agosto), tendo sido, nesta altura, recomendado tanto pela Engenharia e Manutenção da SATA Internacional, como pela Airbus, que a aeronave fosse sujeita a uma inspecção preventiva, aplicada a este tipo de situações, que não são inéditas na aviação pois são observadas esporadicamente.
O mesmo comunicado adianta que no dia 7 de Agosto, a SATA Internacional comunicou, de acordo com a regulamentação em vigor, ao GPIA (Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes) do INAC os dados apurados. Ainda nesta ocasião, a SATA Internacional instaurou um inquérito interno com vista a apuramento de causas e medidas correctivas, caso as hajam.
Como medida preventiva, os pilotos envolvidos na dita aterragem foram retirados de funções de pilotagem enquanto decorre o inquérito, cujos resultados são esperados na segunda metade de Setembro.
AO online