Diogo Caetano, em declarações aos jornalistas depois de ser ouvido na comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho da Assembleia Legislativa dos Açores sobre uma petição contra a incineração, frisou que o recurso à queima de resíduos representa riscos para a saúde pública e para o ambiente.
“Apesar dos avanços tecnológicos do processo de incineração, [este] continua a causar problemas regulares ou acidentais que representam perigos para a saúde”, advertiu.
O presidente dos Amigos dos Açores rejeitou também as conclusões de um estudo de impacto ambiental sobre a instalação de uma incineradora na zona das Murtas, em S. Miguel, que esteve em debate público em agosto, sublinhando que “parte do pressuposto errado de comparar a incineração com um aterro que funciona mal”.
Diogo Caetano defendeu ainda a necessidade de “responsabilizar mais os cidadãos” pelo lixo que produzem, considerando que nas ilhas, por falta de uma estratégia de prevenção, a “política de resíduos tem falhado”.
A petição na Internet promovida pelos Amigos dos Açores contra a incineração nos Açores já foi subscrita por cerca de 500 pessoas.