Num requerimento em que questiona o Governo Regional sobre o problema, o deputado do CDS-PP ao Parlamento açoriano Pedro Medina sublinha que um valor tão elevado de devoluções tem levado, por outro lado, “a cortes nas remessas”, havendo ocasiões “em que a procura tem sido superior à oferta”.
“Devido a devoluções, que não têm a ver com a falta de mercado consumidor, mas sim com o desinteresse face à hora a que esses produtos são colocados à sua disposição” os fornecedores “têm vindo a proceder ao corte nas remessas entregues”, adianta.
Segundo Pedro Medina, os jornais e revistas do Continente chegam ao arquipélago em voos de “horários desajustados” para o seu transporte, só sendo disponibilizados, nomeadamente no aeroporto de Ponta Delgada, uma hora e meia depois da sua chegada, ao contrário do que acontece, por exemplo, na Madeira, em que o tempo de espera é de apenas 30 minutos.