Dormidas de portugueses em hotéis descem 7,8% em outubro face a 2010

A crise económica fez descer em 7,8% a taxa de ocupação dos hotéis algarvios por parte de portugueses em outubro relativamente ao mesmo período de 2010, anunciou hoje a principal associação hoteleira algarvia.

O total acumulado de perdas de turistas portugueses desde janeiro até ao fim do mês de outubro é de 10% relativamente aos mesmos 10 meses do ano passado, disse à Lusa o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas.

O dirigente hoteleiro atribuiu as quebras às medidas restritivas postas em prática pelo Governo e disse esperar que no próximo ano “as perdas sejam do dobro deste ano, isto é, de 20%”.

O mercado britânico continua a ser a principal origem turística do Algarve, com 32%, seguindo-se o português, com 25%, o holandês, com 10,5%, e o alemão, com 10%.

Em outubro, a principal subida registou-se no mercado britânico (mais 11,5% do que no mesmo mês de 2010), assinalando-se descidas dos mercados alemão (menos 15,5%) e português (menos 7,8%).

A taxa de ocupação global dos hotéis algarvios no mesmo mês foi de 54,4%, o que representa uma ligeira subida de 0,6% face ao mesmo mês de 2010.

Por zonas geográficas, as maiores quebras verificaram-se em Carvoeiro/Armação de Pêra (menos 13,4%), Albufeira (menos 2,5%) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (menos 2%).

As principais subidas ocorreram nas zonas de Lagos/Sagres (mais 20%), Monte Gordo/Vila Real de Santo António (mais 9,3%) e Tavira (mais 8,9%).

A zona de Monte Gordo/VRSA registou a taxa de ocupação mais elevada (70,2%), enquanto Carvoeiro/Armação de Pêra registou a mais baixa, com 40%.

Por categorias, as maiores descidas registaram-se nos hotéis e aparthotéis de duas estrelas (menos 17,8%) e nos de três estrelas (menos 9,5%). As principais subidas verificaram-se nos hotéis e aparthotéis de cinco estrelas (mais 10,2%) e nos aldeamentos e apartamentos de três estrelas (mais 9,3%).

Os hotéis e aparthotéis de duas estrelas foram os que registaram a ocupação mais baixa (41%), enquanto os aldeamentos e apartamentos de cinco e quatro estrelas registaram a mais alta, de 68,7%.

O volume de negócios total apresentou uma descida de 5,5% em termos homólogos.

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