O risco de propagação do Ébola em Portugal é ínfimo, mesmo que entre alguma pessoa infetada, não só devido aos meios e às práticas existentes no país, mas também às características de contágio desta doença, assegura um infeciologista.
“A probabilidade de chegar uma pessoa infetada não é tão pequena, mas a de propagação da doença é infinitesimal”, garantiu Jaime Nina à agência Lusa, justificando com os meios de rastreio e de isolamento eficazes, com a preparação dos hospitais para receber os doentes e com as práticas de higiene, prevenção e segurança já existentes há muito tempo entre os profissionais de saúde.
“Em Portugal, se chegar alguém com febre ao hospital, não há enfermeira que lhe faça análises sem luvas. Em África isso não acontece”, exemplificou.
Lusa