O padre espanhol Miguel Pajares, que foi transportado na semana passada da Libéria para Madrid por estar infetado com o vírus do Ébola, morreu hoje, anunciaram fontes do setor da Saúde de Espanha.
O religioso, que estava internado no Hospital Carlos III, foi o primeiro europeu a ser afetado pela doença e estava a receber desde sábado um soro experimental, que tem sido administrado nos Estados Unidos aos doentes com Ébola.
O cadáver do padre Miguel Pajares, transferido no dia 07 de agosto de Monrovia, na Libéria, para o Hospital Carlos III, de Madrid, será “selado e incinerado” sem ser autopsiado para evitar a propagação da doença, de acordo com o regulamento da Polícia Sanitária da Comunidade de Madrid.
O manejo “post morten” de um corpo infetado com Ébola proíbe a autópsia devido “à alta carga viral dos fluidos corporais” e deve ser realizado “por pessoal treinado”, não estando prevista qualquer preparação do cadáver, disseram hoje à agência noticiosa espanhola EFE fontes sanitárias.
Em relação às medidas de controlo ambiental, a norma é a limpeza com desinfetantes de uso hospitalar das superfícies potencialmente contaminadas e a queima da roupa ou objetos que tenham estado em contacto com o corpo.
Açores24Horas c/ Lusa