Sete listas a escrutínio: 4 de professores, 2 de alunos e uma que representa os funcinários, disputam hoje as eleições para o Conselho Geral da Universidade dos Açores.
Nos três polos, nas cidades de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, as urnas abrem às 10H00 e encerram às 16H00, mas, em Ponta Delgada, há um período suplementar entre as 19H00 e as 20h00, para que os alunos do pós-laboral possam tambérm votar.
A situação financeira da Academia é um dos problemas que o Conselho Geral vai enfrentar, em primeiro lugar.
O défice da Universidade é de 2 milhões de euros. O candidato Carlos Amaral, por exemplo, é da opinião de que, sem dinheiro não há renovação do quadro docente, que, em sua opinião, já começa a ficar envelhecido. Amaral é dos quatro candidatos ao Conselho Geral o único a defender a resolução dos problemas financeiros da instituição, por via política.
Outra candidata, Gilberta Rocha, aposta na reorganização interna, e pode gerar mais receitas com o apoio logístico à investigação.
Mas, outra forma de gerar receitas é captar mais alunos, adequando os cursos à procura do mercado. É nesta frente que Tomás dentinho quer ver alterações na universidade açoriana.
É de 2 milhões e meio de euros o défice estimado este ano na Universidade e as soluções ainda não se vislumbram e, por isso, o recurso ao rigor na gestão.
O orçamento vai passar a ser gerido por unidade orgânica, um método que vai ajudar ao equilíbrio de contas, opinião de outro candidato, o economista Mário Fortuna, que considera também ser este um dos primeiros problemas a analisar pelo Conselho Geral que hoje será eleito.
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