Eleições ocorrem em “momento difícil” para o PSD/Açores

O PSD/Açores vai anunciar os candidatos às autárquicas deste ano a 30 de abril, disse o líder do partido na região, que reconheceu que estas eleições ocorrem num “momento difícil” para os sociais-democratas açorianos.
 

“Não nego que estas eleições são disputadas num momento difícil para o PSD/Açores”, disse Duarte Freitas, num encontro com jornalistas na sede regional do partido, em Ponta Delgada, quando passam 100 dias desde a sua eleição para o cargo.

Duarte Freitas destacou que estão em causa “quase 200 atos eleitorais” nos Açores nas autárquicas de outubro: 156 eleições para juntas de freguesia, 19 para câmaras municipais e outras 19 para assembleias municipais.

Por outro lado, disse, o PSD/Açores tem neste momento apenas sete das 19 câmaras da região e só pode recandidatar os presidentes que ganharam em 2009 em quatro municípios.

No Nordeste (São Miguel) e nas Lajes das Flores, os presidentes em exercício não se podem recandidatar por limite de acumulação de mandatos. Por outro lado, em Ponta Delgada, Berta Cabral abandonou a liderança da Câmara em agosto de 2012, para se candidatar à presidência do Governo Regional, passando a autarquia a José Manuel Bolieiro, que será agora o candidato do PSD.

Duarte Freitas disse que o “momento difícil” em que ocorrem estas autárquicas não “tira a motivação” ao partido “antes pelo contrário”, são um estímulo a “arranjar as melhores soluções para ganhar as eleições”.

O presidente do PSD/Açores ressalvou que o “momento é difícil” para o PSD e para os outros partidos, também por causa da “enorme crise” que vive a região.

“É um desafio para todos os candidatos, mas também um estímulo para arranjar candidatos que tenham vontade e capacidade para tentar atenuar a crise que os açorianos sentem. Temos encontrado muita gente disponível para enfrentar estes desafios”, assegurou.

O objetivo do PSD/Açores nas eleições de outubro “é vencer”, o que “significa” manter as autarquias que o partido já tem e conquistar as restantes, disse, recusando estabelecer objetivos quantitativos.

“Se pudermos ganhar todas as juntas de freguesia, todas as assembleias municipais e todas as câmaras municipais será o ideal”, afirmou.

 

Lusa

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