“Há oito meses, há sete meses, estávamos a preparar-nos para bater mais recordes no turismo” e “embalar para um novo ano de recordes”, lembrou Vasco Cordeiro, falando também em avanços em campos como as pescas ou a agricultura antes de dizer que “tudo isto foi, no mínimo, perturbado”.
Depois, o socialista reconheceu ser preciso “reconfigurar a ideia de desenvolvimento” da região, exemplificando que este deve passar, por exemplo, por uma maior desmaterialização e pelo aprofundar na região do conhecimento de “fatores que ajudem a construir o futuro”, nomeadamente o mar.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou hoje as eleições regionais dos Açores para 25 de outubro.
Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).
O BE, com 3,6% dos votos, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.
O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.
Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.
No mais recente ato eleitoral, para as legislativas nacionais de 2019, estavam recenseados e aptos a votar nos Açores 228.975 eleitores.