Embaixador chinês defende cooperação com os Açores, para divulgar a região

O Embaixador da China em Portugal, Huang Songfu, destacou hoje o potencial dos Açores, em termos turísticos, defendendo parcerias com a região.
“Quero trabalhar junto com o presidente da Região Autónoma dos Açores para promover a nossa cooperação no turismo”, salientou, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com o presidente do executivo açoriano, Vasco Cordeiro, em Ponta Delgada.
O embaixador realçou que ainda “poucos chineses” chegam aos Açores, quando só no ano passado viajaram para o exterior cerca de 72 milhões de chineses.
Nesse sentido, defendeu uma maior promoção do destino turístico, salientando a beleza natural do arquipélago, nomeadamente das Sete Cidades, em São Miguel, que teve oportunidade de visitar.
“Esta beleza natural merece que mais chineses cheguem aqui”, frisou, acrescentando que o arquipélago “é um dos lugares mais lindos do mundo”.
Huang Songfu destacou também o potencial de cooperação entre a China e os Açores na investigação científica.
“As universidades e os institutos de pesquisa estão a manter contactos diretos para promover a nossa cooperação na ciência e tecnologia”, frisou, assegurando que há “interesse dos dois lados”.
Por sua vez, o presidente do executivo açoriano considerou que o contacto com o embaixador foi “muito útil e muito importante para os Açores”.
Segundo Vasco Cordeiro foi abordado o interesse da China em parcerias com a Universidade dos Açores, por exemplo, no que diz respeito aos assuntos do mar, mas também a possibilidade de aproveitamento do potencial dos Açores na área das indústrias de lacticínios, através da exportação de produtos para a China.
O presidente do Governo Regional salientou o “interesse” da região em analisar uma parceria com a China para a promoção turística dos Açores, lembrando que o produto turístico que o arquipélago tem para oferecer “corresponde muito àquilo que o turista chinês procura”.
Vasco Cordeiro disse que não foi abordada a participação da China em empresas públicas açorianas, alegando que “não há nenhuma decisão nova sobre estas matérias”.

 

 

Lusa

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