Empresa de informática, criadora do computador Magalhães, julgada por fraude fiscal

A empresa de informática J.P. Sá Couto, criadora do computador Magalhães, o seu vice-presidente e outros 39 arguidos vão ser julgados por associação criminosa e fraude fiscal qualificada superior a cinco milhões de euros.

O início do julgamento está agendado para 23 de setembro, na 5.ª Vara Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, cerca de uma década após a prática dos alegados factos. Pelo meio foram entregues dezenas de recursos e requerida a fase de instrução, o que atrasou o processo.

Segundo os despachos de acusação do Ministério Público (MP) e de pronúncia do juiz de instrução criminal, a que a agência Lusa teve acesso, em causa está um suposto “mega” esquema fraudulento, vulgarmente conhecido por “fraude carrossel”, que tinha como objetivo evitar ao pagamento do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado).

 

Lusa

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