Mário Fortuna defendeu que, para se conseguir “um impacto significativo” com as alterações introduzidas pelo Executivo no principal sistema de incentivos da região, é preciso “começar por aí”, numa referência ao reforço dos apoios para S. Miguel e Terceira, que considerou serem os “motores da actividade económica nos Açores”.
O dirigente da CCIA considerou também que não estão “suficientemente esclarecidos” na proposta do Governo os apoios aos empreendimentos na área do urbanismo comercial, sustentando que deveriam ser previstos incentivos no domínio dos serviços às empresas.
Para Mário Fortuna, numa situação de crise justificam-se ajudas às empresas que no “futuro vão precisar mais de apoio profissional e especializado”.
O Governo dos Açores, segundo salientou anteriormente o secretário regional da Economia, pretende com a revisão do SIDER criar “melhores condições” para as empresas poderem “afirmar a sua competitividade e capacidade de criar e manter emprego”.
Nesse sentido, Vasco Cordeiro salientou que as alterações propostas perspectivam uma concentração dos financiamentos “nas áreas consideradas mais necessárias ou onde se sente de forma mais premente a necessidade de se proceder a um reforço destes apoios”.
Entre mudanças previstas está a criação de um escalão intermédio de taxas de comparticipação para as ilhas do Faial e do Pico, com majorações que podem ir de 5 a 20 por cento, consoante o subsistema de incentivos em causa.