O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) disse hoje desconhecer casos de empresas que obrigam trabalhadoras a assinar um compromisso de que não engravidarão nos próximos cinco anos, mas espera que se estes casos se existirem sejam “severamente punidos”.
António Saraiva falava no final de uma reunião dos parceiros sociais com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, para preparação do Conselho Europeu, que arranca na quinta-feira, no qual as questões da natalidade foram abordadas.
Na semana passada, em entrevista à Antena 1, o líder da comissão multidisciplinar que o PSD encarregou de apresentar um plano de promoção da natalidade e cujas propostas vão ser conhecidas no final deste mês, Joaquim Azevedo, denunciou a existência de empresas que estão a obrigar as suas funcionárias a assinar por escrito o compromisso de que não vão engravidar nos próximos cinco anos.
Lusa