Escola de Formação Turística e Hoteleira tem papel relevante na preparação de ativos no turismo na Região

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo destacou hoje, em Ponta Delgada, o papel da Escola de Formação Turística e Hoteleira (EFTH) na preparação de ativos no setor do turismoMarta Guerreiro salientou que, este ano, para além da formação regular, “a escola está a preparar sete cursos para temáticas distintas, como sejam, cozinha base e avançada, restaurante, ‘softskills’ vocacionadas para o cliente externo e interno, marketing digital e housekeeping”.

“Trata-se de uma iniciativa no âmbito da decisão do Conselho de Governo de 7 de Novembro de 2017, que prevê a disponibilização de cursos com uma abordagem a conceitos e técnicas básicas direcionada para unidades e profissionais que não têm tido acesso regular à formação”, frisou Marta Guerreiro, acrescentando que está a decorrer “um inquérito junto das câmaras municipais, câmaras de comércio e associações empresariais com o objetivo de se identificar estas necessidades por ilha”.

A titular da pasta do Turismo falava após a sua intervenção sobre ‘The economic impact of tourism on the Azores and the role of F&B in the tourism phenomena’, no âmbito do programa de intercâmbio de alunos entre a Escola de Formação Turística e Hoteleira e a Universidade Johnson & Wales, nos EUA, que teve início a 24 de fevereiro e terminou hoje.

Marta Guerreiro afirmou ainda que a EFTH realizou, no último trimestre de 2017, “19 ações de formação de ativos, num total de 500 horas de formação, o que permitiu envolver 285 formandos de qualquer uma das nove ilhas em formações específicas, desde línguas estrangeiras, marketing digital, cozinha, serviços de restaurante, normas de limpezas de andares, itinerários turísticos, tendências de bar e atendimento e gestão de reclamações”.

“Os estabelecimentos de formação na Região assumem um papel preponderante na preparação e reconversão dos ativos humanos, com a necessária qualidade, imbuídos de arte de bem receber, de forma genuína, mas identitária, que consideramos fundamental e que será, seguramente, valorizada pelo nosso turista”, garantiu a governante, reconhecendo que ainda “há um longo caminho a percorrer no que diz respeito à valorização das profissões ligadas ao setor do turismo, que passa por uma grande alteração cultural”.

Relativamente ao intercâmbio, a Secretária Regional referiu que “é fundamental para o desenvolvimento do setor do turismo na Região, permitindo a partilha de conhecimento e troca de experiências, numa área tão singular como a gastronomia e a enologia, possibilitando o conhecer das gentes de um determinado local pelas especialidades que confecionam com dedicação e orgulho nas suas raízes”.

“Esta arte de bem receber, também através da gastronomia, é algo que carateriza o Povo Açoriano e que temos de continuar a fazer com autenticidade e, cada vez mais, com o profissionalismo que se impõe num setor como o do turismo”, frisou Marta Guerreiro.

 

 

Açores 24Horas / Gacs

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