O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou hoje, na Horta, que a Escola do Mar dos Açores terá uma oferta de formação “única não só nos Açores, mas também ao nível do país”, acrescentando que espera que “atraia muitos jovens não só Açorianos, mas também de fora da Região, dada a qualidade que se espera imprimir” aos cursos que serão lecionados.
Gui Menezes, que acompanhou uma visita do Presidente do Governo, Vasco Cordeiro, às instalações da futura Escola do Mar dos Açores, afirmou que a abertura está prevista para o ano letivo 2019/2020, “com a lecionação de alguns cursos”.
O Secretário Regional referiu que foi lançado este mês um concurso público para aquisição de equipamentos necessários para o funcionamento da escola, no valor de 1,3 milhões de euros, acrescentando que “é esperado que no primeiro semestre de 2019 os equipamentos estejam instalados”.
A Escola do Mar dos Açores, que, na sua totalidade, representa um investimento de cerca de sete milhões de euros, terá capacidade para acolher cerca de uma centena de alunos.
“Serão lecionados cursos mais tradicionais ligados ao mar, nomeadamente pescas, mestrança e marinharia, bem como cursos de operador marítimo-turístico, náutica, reparação naval, imagem subaquática, mergulho profissional, operador de comunicação, entre outros”, referiu Gui Menezes.
Para além de salas para aulas teóricas e para aulas práticas, a Escola irá dispor de oficinas equipadas, um parque de limitação de avarias, “que ainda não está completamente concluído”, e também um polo, no porto da Horta, em fase de conclusão, para a formação em áreas como a reparação e manutenção naval e o mergulho subaquático
Durante o mês de novembro será constituída a associação que vai gerir a Escola do Mar dos Açores e que terá como sócios fundadores o Governo Regional, a Universidade dos Açores e a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique.