“Escola dos Biscoitos comprova o insucesso da opção pelas mega-escolas nos Açores” – PSD/A

FOTO PSDO PSD/Açores considerou hoje que “a opção de construir mega-escolas na Região foi uma escolha errada. E isso está à vista de todos, como o vão comprovando os resultados e os insucessos a vários níveis em várias escolas do arquipélago”, disse a deputada Judite Parreira
 
A declaração foi feita após uma visita dos deputados do PSD/Açores eleitos pela Terceira à Escola Básica Integrada dos Biscoitos, “uma escola com características muitos especiais, e que prova o que o PSD/Açores vem defendendo há muito como a melhor solução: escolas mais pequenas, de proximidade, com turmas cujo número de alunos é inferior ao da turma-padrão”, avançou.
 
“A Escola dos Biscoitos consegue suplantar os resultados, ao nível dos rankings regionais mas também nacionais, apresentados por outras escolas, maiores, mais recentes, e com muitos alunos, algumas delas até a ultrapassar o padrão estipulado por turma”, destacou a social-democrata.
 
“São de realçar o trabalho cooperativo e a dinâmica imprimida pelos professores, bem como o seu projeto educativo”, elogiou, alertando no entanto para “a sua redução no número total de alunos, uma situação que governo e autarquias deviam salvaguardar, pois há um abandono crescente dos alunos das suas freguesias rurais de origem para rumarem aos centros urbanos. E isso põe em causa igualmente o atual quadro de professores”, frisou.
 
Judite Parreira referiu ainda um problema “muito específico da Escola dos Biscoitos”, e que se prende com o seu órgão de gestão, “uma vez que a mesma está a ser assegurada, pelo segundo ano consecutivo, por uma equipa de professores nomeados, pois não houve listas para o Conselho Executivo”.
 
“Isso deve-se ao facto de, à luz da legislação, apenas se ter em conta o critério do número de alunos, que diminuiu nos últimos anos, para efetivar essa gestão. E isso implica que só o presidente pode ter isenção da componente lectiva, tendo os outros dois membros que assegurar tarefas em período não-lectivo”, explicou.
 
“É preciso resolver urgentemente essa situação, dado que se trata de uma escola com vários níveis de ensino, e também cursos Profij, e isso implica necessariamente uma maior liberdade e disponibilidade de quem gere o estabelecimento de ensino”, defendeu Judite Parreira.

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