A um mês do início das aulas, as escolas preparam os seus Planos de Contingência para evitar a propagação do vírus H1N1, mas a falta de meios é já mencionada pelos professores.
No entanto, a formação sobre este problema está a ser promovida pela Associação para a Promoção e Protecção da Saúde dos Açores.
Mais do que um Plano em papel, afirma Mário Freitas, é preciso que as escolas tenham meios técnicos para evitar a propagação do vírus.
Jorge Marques, por exemplo, da Escola Profissional da Povoação, ilha de São Miguel, dá voz à preocupação dos professores que participam no primeiro curso prático para elaboração dos Planos de Contingência e refere que, para além da falta de tempo, conseguir mudar os hábitos de higiene é outro dos obstáculos já identificado.
Para Iolanda Peixoto, da Escola Secundária das Flores, as questões logísticas podem ser um obstáculo para a eficácia dos Planos.
Também na Escola de São Roque, ilha do Pico, a professora Ana Silva destaca a falta de meios como principal dificuldade para implementar as medidas recomendadas.
O primeiro curso sobre esta matéria está a decorrer na vila da Lagoa, ilha de São Miguel, estando agendada para o inicio de Setembro uma formação semelhante, pedida pela Câmara Municipal da Ribeira Grande.