Berto Messias, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com a nova direção da Associação Académica da Universidade dos Açores, frisou que “o Estado tem a obrigação de garantir que nenhum estudante abandone o ensino por dificuldades económicas”.
“Se isso acontecer, é a subversão total daquilo que é a atividade política e do que deve ser o papel do Estado social, que não pode deixar que se ponha fora a nossa principal riqueza, que é a qualificação dos jovens”, afirmou.
Berto Messias apelou à nova direção da associação académica para que seja “verdadeiramente a representante dos estudantes da academia açoriana, sendo uma correia de transmissão junto do Governo Regional e das autoridade políticas regionais na referenciação de casos de emergência social de estudantes”.
Para o líder da JS/Açores, estes alertas podem permitir que o executivo regional, no “âmbito dos instrumentos que tem à sua disposição, acuda a essas situações e garanta que esses jovens não deixam de estudar e não deixam o ensino superior por questões de emergência social”.
Marta Soares, presidente da associação académica, disse aos jornalistas que a instituição que dirige não recebeu diretamente nenhuma denúncia deste tipo de situações, mas adiantou que vai reunir em breve com os serviços de Ação Social e com a Reitoria para apurar se existem casos destes na academia açoriana.