Terminada que está a demolição das Galerias da Calheta Pêro de Teive, ordenada pela Câmara de Ponta Delgada, Maria José Lemos Duarte visitou hoje o espaço onde afirmou que a autarquia “fez tudo o que lhe competia” para devolver aquele espaço à população, numa solução que agora depende apenas da Asta Atlântida e do Governo Regional.
Na ocasião, a Presidente da Câmara, acompanhada por todo o executivo autárquico,
expressou a sua “satisfação por ver concretizada uma aspiração antiga dos munícipes
do concelho” para um “zona histórica da cidade a partir da qual, hoje, já se consegue
voltar a ver o mar”.
“Este foi o meu compromisso quando iniciei funções como presidente: acabar com esta
situação degradante. A Câmara de Ponta Delgada, no âmbito das suas competências,
promoveu as condições para o início da requalificação que é urgente para esta zona da
cidade. O resultado está à vista. Sentimo-nos, por isso, de missão cumprida porque
estão criadas as condições para uma nova Calheta Pêro de Teive”, afirmou.
Segundo a autarca, “este é simultaneamente um momento de celebração e de
renovação da nossa exigência para o futuro do espaço, que deve passar por devolve-lo
à população. Mas este é um trabalho que é da responsabilidade do promotor da obra e
do Governo. Ou seja, o futuro deste espaço dependerá do que for consensualizado por
ambas as partes”.
Maria José Lemos Duarte, que esteve também acompanhada na visita pelo
administrador da Asta Altântica, José António Resendes; pelo Presidente da Junta de
Freguesia de São Pedro, José Manuel Leal, e por José Manuel Santos Narciso, do grupo
“Queremos a Calheta de Volta”, reconheceu o “cumprimento, por parte do promotor,
da ordem da demolição da obra”.
A autarca expressou também o seu agradecimento aos colaboradores do Município
de Ponta Delgada que, nos últimos meses, estiveram direta ou indiretamente
envolvidos na resposta a um “problema para a cidade e para o concelho que se
arrastou tempo demais, com implicações não só para a segurança mas também para a
Saúde Pública”.
Aos moradores e comerciantes da zona da Calheta, a autarca elogiou a “tolerância
demonstrada nos últimos anos” perante uma “situação que teve consequências na vida
de todos”, renovando a sua disponibilidade para continuar a defender para aquele
espaço o investimento e a utilização que respeite o interesse histórico da Calheta Pêro
de Teive.
As obras de demolição das galerias comerciais da Calheta Pêro de Teive tiveram início a
16 de fevereiro último, por ordem da Câmara Municipal de Ponta Delgada, conforme
deliberado em sessão ordinária de Reunião de Câmara, a 13 de janeiro de 2021.
E agora vamos todos pagar essas obras dos nossos bolsos a uma entidade privada, com esta ideia de a região usufruir do espaço que é dum privado.
Tapar olhos a toda a gente.