Terminou esta tarde o debate na especialidade do Plano e Orçamento para 2016, que decorre desde terça-feira na cidade da Horta.
Permanecendo na linha de balanço que marcou todo a semana, ou não fosse este o ultimo Plano e Orçamento desta legislatura, o Presidente do Governo Regional defendeu que “nos últimos três anos, os Açores foram atingidos dura e intensamente por aquilo que podemos chamar” de “tempestade perfeita”…”Não desejo a ninguém terem de ultrapassar aquilo que este Governo ultrapassou”…alegou Vasco Cordeiro no encerramento do debate.
Este “foi e é um Governo de combate”, defendeu o presidente do Executivo, relembrando que na cerimónia de tomada de posse deste Governo, assumiu ser a sua função: “planear e desenvolver políticas que possam minorar, e até reverter, os efeitos que a atual conjuntura está a provocar nas famílias e nas empresas açorianas”…“Foi a isso que nos comprometemos. Foi isso que cumprimos. Foi isso que fizemos”, garantiu o presidente do Governo.
Vasco Cordeiro deixou ainda no ar uma mensagem de continuidade, ao afirmar que “pese embora tudo o que alcançámos, pese embora estarmos hoje aqui a entrar no ano que conclui esta primeira legislatura, em relação ao projeto que temos para os Açores este Plano e este Orçamento não correspondem ao fim. Não correspondem, sequer, ao princípio do fim. Correspondem, quando muito, ao fim do princípio. Nós não estamos satisfeitos! Nós ambicionamos mais!”
“Porque se já muito foi resolvido, muito há ainda por resolver”, concluiu o Presidente do Governo Regional.
Apesar das afirmações de sucesso ao programa de governação regional, os três dias de debate foram marcados por duras críticas da oposição à execução orçamental em vigor e aos Planos anteriores, com PPM,CDS-PP, BE, CDU e PSD a acusarem o Governo Regional de sucessivos incumprimentos orçamentais, mas acima de tudo de apresentar um Plano e Orçamento que “ não serve os Açores”.