EUA confirmam primeiro caso de transmissão do vírus Zika por via sexual

As autoridades de saúde do Texas, no sul dos Estados Unidos, notificaram hoje um caso de transmissão por contacto sexual do vírus Zika, potencialmente perigoso para mulheres grávidas e em crescimento na América Latina.

“O paciente foi infetado com o vírus depois de ter relações sexuais com uma pessoa doente, que regressou de um país onde o vírus está presente”, referiu, em comunicado, o Serviço de Saúde do Condado de Dallas.

Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos contabilizaram, até ao momento, 51 casos de vírus Zika no país, mas este é o primeiro caso que detetam por transmissão sexual.

A diretora dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, Anne Schuchat, já tinha afirmado a semana passada ter sido identificado um caso de infeção com vírus Zika por transmissão sexual e outro em que o vírus foi detetado no sémen de um homem que, duas semanas antes, tinha sido infetado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que a epidemia do vírus Zika poderá afetar entre três a quatro milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os países onde se registam mais casos de infetados e de suspeitos.

O Comité de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu segunda-feira que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas não o vírus Zika, por não ter sido comprovada uma relação entre ambos.

O vírus Zika é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos infetados e está associado a complicações neurológicas e malformações em fetos.

 

Lusa

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