Portas fora ministro da Defesa durante os governos liderados por Durão Barroso e Santana Lopes, tal como Aguiar-Branco, que teve a pasta da Justiça, após a saída de cena do atual presidente da Comissão Europeia, enquanto Macedo já desempenhou os cargos de secretário de Estado da Juventude e secretário de Estado da Justiça.
O futuro ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, assim como a futura responsável pela Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, colaboraram de perto com Cavaco Silva e com a antiga ministra da Justiça Celeste Cardona, mas como assessor ou adjunta, respetivamente.
De resto, Paula Teixeira da Cruz (Justiça), Miguel Relvas (Assuntos Parlamentares), Pedro Mota Soares (Solidariedade e Segurança Social), apesar da larga experiência política nunca integraram qualquer governo, assim como Álvaro Santos Pereira (Economia e Emprego), Paulo Macedo (Saúde) e Nuno Crato (Educação, Ensino Superior e Ciência).
Ao contrário do governo cessante, que tinha 16 titulares de pastas e foi o mais feminino de sempre – com cinco ministras -, o novo Executivo só vai contar com Paula Teixeira da Cruz e Assunção Cristas, respetivamente na Justiça e na Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.
O primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, tinha trabalhado com Ana Jorge (Saúde), Isabel Alçada (Educação), Helena André (Trabalho e Solidariedade Social), Dulce Pássaro (Ambiente e Ordenamento do Território) e Gabriela Canavilhas (Cultura).