O secretário regional revelou que os trabalhos de geologia já realizados permitiram concluir que “existem duas zonas de instabilidade, uma na Fajãzinha e outra na estrada que liga a costa ao Lagedo”.
Apesar disso, Álamo Menezes salientou que “a grande maioria das habitações não apresentam risco”, que apenas existe em algumas casas “junto à antiga estrada de acesso, onde ocorreram os deslizamentos”.
Por essa razão, admitiu que essa situação “poderá implicar o realojamento de algumas famílias”, acrescentando que os geólogos vão “fazer hoje um levantamento mais pormenorizado e vistorias às habitações”.
Álamo Menezes considerou ainda que “dentro de dias, a freguesia pode voltar à normalidade, caso seja possível desviar o curso de água do centro da freguesia”.
O mau tempo que se fez sentir no arquipélago dos Açores originou na sexta-feira derrocadas que obstruíram a via de acesso à Fajãzinha, deixando a freguesia isolada, sem água e luz, tendo ainda danificado algumas moradias, pelo que a maior parte dos cerca de 80 moradores da localidade foram transferidos para o aldeamento turístico da Coada, onde estão desde essa altura.
No aldeamento turístico estão entre 50 a 60 pessoas, enquanto as restantes encontram-se em casas de familiares.