Realiza-se de hoje até ao próximo domingo, em Ponta Delgada, as “XIII Jornadas dos Médicos de Família dos Açores”.
O evento visa possibilitar aos médicos de medicina geral e familiar uma atualização de conhecimentos nas matérias no exercício da sua profissão, fomentado a troca de experiencias entre os profissionais da área.
“É de grande importância a troca de experiências que se proporcionam nestas jornadas para que os médicos de família possam estar aptos a dar a resposta adequada aos desafios diagnósticos e terapêuticos que encontram diariamente. Os médicos de Medicina Geral e Familiar têm responsabilidades únicas na prestação de serviço na saúde, de âmbito cada vez mais alargado”, destacou na sessão de abertura, o Secretário Regional da Saúde.
Para Luís Cabral, a classe é a “ linha avançada do Sistema Regional de Saúde que deteta as situações clínicas mais graves e as encaminham dentro do sistema, fundamental para a eficácia do sistema, ao mesmo tempo que são a resposta precoce de muitos casos, atuando de forma preventiva”
O Secretário salientou ainda que contrariamente á recorrente “crítica política” a falta de médicos na Região não se deve á “falta de diligência do Governo o Governo”, garantindo que o executivo desenvolve “permanentemente esforços no sentido de que todos açorianos tenham médico de família”.
“Hoje existem incentivos que são bastante atrativos e tem sido dado oportunidade e apoios aos internos e especialistas que optem pelas unidades de saúde dos Açores. Trata-se, pois, de um problema nacional, por via de uma oferta é reduzida”, reiterou, desafiando os participantes das jornadas que vêm de foram ou que conheçam alguns colegas que pretendem vir trabalhar para a Região, a fazê-lo.
“Não podemos encontrar respostas que aumentem os custos do Serviço Regional de Saúde. Poderemos sim reorganizar os serviços, até dedicar mais verbas para alguns setores, mas sabendo que, em contrapartida, existirão soluções em paralelo que vão representar uma contenção de custos de igual valor. Não precisamos de ideias que tragam mais custos. O diagnóstico todos nós conhecemos. Precisamos é de gente com ideias e com soluções sensatas, que sejam consequentes tendo em conta a geografia e demografia das ilhas”, disse.
SM