“Estamos prontos a negociar com os sindicatos, as associações e o governo para que se possa ir por aí”, frisou, numa referência à garantia de pagamento do salário mínimo aos profissionais da pesca, quer tenham ou não saído para o mar.
A posição deste dirigente associativo surge em resposta às críticas feitas pelo presidente da direção regional do Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante e Pescas, Clarimundo Baptista, segundo as quais “90 por cento da pesca artesanal que se faz nos Açores está ilegal”.
José António Fernandes admitiu que alguns armadores podem não estar a remunerar devidamente os trabalhadores, mas frisou que não acredita na percentagem apontada pelo sindicato, considerando que “não credibiliza as pescas” no arquipélago.
“Fiquei muito surpreendido com as críticas (do presidente do sindicato), porque não acredito que 90 por cento da pesca artesanal esteja ilegal”, salientou.