Açores recebe Festa de Antropologia Cinema e Arte

Realiza-se de 15 e 19 de outubro, em Ponta Delgada, a Extensão Açores da Festa de Antropologia Cinema e Arte (FACA).

Esta iniciativa do Núcleo de Antropologia Visual e Arte do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) é uma aposta na convergência de duas esferas, a do cinema, com uma mostra de filmes que exploram os mundos da antropologia visual, e o da arte, com o desenvolvimento de uma temática específica sobre dispositivos sonoros imersivos.

A Extensão Açores da FACA vai centrar-se na esfera do cinema e decorrerá nos meses de outubro e novembro nas ilhas de S. Miguel, Faial e Pico.

Em S. Miguel a sessão de abertura decorre quarta-feira, 15 de outubro, pelas 18h00, no Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, com a exibição de “Não são favas, são feijocas”, de Tânia Dinis, sobre o conflito geracional entre pessoas que vivem no campo, “Alto do Minho”, de Miguel Filgueiras, que aborda as romarias desta região do norte do país, e “Monte Pedral”, de Marcley de Aquino, cujo cenário é a criação de gado bovino no sertão nordestino.

No dia seguinte, também pelas 18h00, no 9500 Cine Clube, no Centro Comercial Sol Mar, será exibido “Amanhecer a andar”, de Sílvia Firmino, que retrata o percurso de três vidas, enquanto a 17 de outubro, pelas 18h00, no Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, terá lugar a exibição de “Pabia di Aos”, de Catarina Laranjeiro, sobre as memórias dos que aderiram ao movimento de libertação e dos que lutaram no exército colonial na Guiné-Bissau, quatro décadas depois da guerra.

A 18 de outubro, pelas 17h30, no Cine Miramar, será apresentado “Meu Pescador, Meu Velho”, da autoria de Amaya Sumpsi, que aborda a transformação da paisagem da comunidade de Porto Formoso desde que, na noite de Carnaval de 2005, uma grande onda atingiu o seu pequeno porto, destruindo as embarcações dos mestres Américo e Eiró.

Nesta sessão, será também exibido “Lazareto”, de Diogo Allen, que aborda a vida numa comunidade cigana num bairro no interior do país.

Este festival encerra a 19 de outubro, pelas 17h00, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, com a exibição de “Tão perto do silêncio”, de Arlindo Horta, que acompanha o quotidiano de um grupo de teatro composto e dinamizado por refugiados e requerentes de asilo em Portugal.

Mais informações estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónico www.culturacores.azores.gov.pt.

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