Na resposta, o secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, retomou os argumentos do executivo sobre esta matéria, frisando que “não se tratou de uma festa de bar aberto onde podia entrar quem quisesse”, mas uma iniciativa de promoção turística do arquipélago destinada a operadores e agentes turísticos e outros profissionais do sector.
Os comentários ruidosos provenientes da bancada parlamentar do PSD levaram Vasco Cordeiro a dirigir as atenções para os social-democratas, considerando “degradante que deputados e dirigentes do PSD Açores que estiveram na festa tenham estado calados durante 10 meses”.
Vasco Cordeiro frisou que o executivo já deu “todos os esclarecimentos necessários” sobre esta questão, remetendo mais informações para os empresários e agentes do turismo açorianos, que poderão indicar “a importância” que a festa teve para o sector.
Por seu lado, António Marinho, líder parlamentar do PSD, considerou “manifestamente ultrajante que se gastem 260 euros por pessoa numa festa para 750 convidados”.
António Marinho criticou uma despesa de “quase 200 mil euros” numa iniciativa deste género, “numa altura de crise e que o governo regional reconhece que é de reforço do apoio social”.
Nas contas dos social-democratas, a verba gasta na festa serviria para “apoiar 100 mil açorianos”, considerando, por isso, que se tratou de um “gasto imoral”.