Nas “festas da gripe”, actualmente consideradas perigosas, participam pessoas infectadas com o vírus da gripe A H1N1 para infectarem outras que tentam, desta forma, adquirir imunidade ao vírus.
A existência destas “festas da gripe” tem sido noticiada em vários países europeus e nos Estados Unidos, principalmente através da Internet.
As primeiras notícias davam conta de que existiam razões científicas para estes eventos, nomeadamente a possibilidade das pessoas se infectarem enquanto a pandemia ainda não está muito grave e assim adquirirem imunidade.
Contudo, desde que as autoridades de saúde mundiais começaram a alertar para os perigos de contágio e para a necessidade de medidas de prevenção e protecção que estes eventos são considerados perigosos.
Um dos argumentos é o desconhecimento que ainda existe sobre o H1N1, principalmente por ser “um vírus novo”, como explicou à Agência Lusa a ministra da Saúde, Ana Jorge.
As “festas da gripe” são “um procedimento que não deve ser adoptado”, frisou, alertando: “Ainda não sabemos tudo sobre esta doença, embora pareça que tem sido benigna”.
Ana Jorge reiterou a mensagem das autoridades de saúde que vão no sentido das pessoas seguirem as recomendações de evitar contágios através da sua protecção e da dos outros.
As “festas da gripe” são “contra-indicadas” e é preciso “muito cuidado com isso”, concluiu a ministra da Saúde.
Não é conhecida, para já, a realização destas “festas da gripe” em Portugal.
Lusa