O objectivo passa por ter um exame AP (“Advanced Placement”) em língua portuguesa, um dos tipos de exames genéricos que os alunos norte-americanos realizam para determinar a sua aptidão.
Enquanto em Portugal os alunos fazem exames específicos para os cursos que pretendem, nos Estados Unidos os exames são genéricos, e só mais tarde no curso existe a opção para uma especialidade (“major”) em que se pretendem licenciar.
Para António Vicente, os exames AP em português seriam uma vantagem para os luso-descendentes, mas também um factor de afirmação da língua, que se reflectiria numa maior oferta de cursos de português no ensino liceal.
“Iria afirmar o português no sistema educacional. Nós sabemos que por causa do Brasil há enorme interesse pela língua, mas sabemos também que há muito a fazer para promover a língua”, disse à Lusa.