“A Embaixada dos Estados Unidos reitera que a base das Lajes nos Açores é um local importante para garantir o acesso estratégico para os EUA e os seus parceiros da NATO, e a Força Aérea dos Estados Unidos está empenhada em manter as operações nas Lajes”, lê-se na nota, divulgada na sequência de afirmações feitas pelo secretário da Marinha norte-americano, Ray Mabus.
Mabus afirmou, num encontro com a imprensa em Lisboa, que os EUA “reconhecem o valor estratégico” das Lajes e que “não foi tomada qualquer decisão final”, mas que “deixar completamente os Açores é uma das opções em consideração”.
Segundo Virginia Staab, conselheira de imprensa da embaixada dos EUA em Lisboa, o secretário da Defesa considerou mais tarde ter sido mal interpretado, na medida em que pretendia afirmar que “dado o interesse estratégico” das Lajes não considerava “que deixar completamente os Açores” fosse “uma das opções em consideração”.
A nota da embaixada repete os argumentos utilizados por Mabus para explicar que a decisão do Departamento de Defesa de “rever a sua presença em todo o mundo” se baseia em “dificuldades económicas”, mas que essa revisão leva em consideração fatores como “compromissos de defesa coletiva e a garantia da capacidade de treinar e operar de forma eficaz com os aliados e parceiros.”
A nota repete igualmente afirmações feitas pelo secretário da Marinha segundo as quais “nenhuma decisão foi ainda tomada quanto a “possíveis mudanças com relação à presença dos EUA nas Lajes”.