Fundações dos pilares estão intactas e declarações do PSD/A são “irresponsáveis”, refere José Contente

O Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos considerou hoje de “irresponsáveis e infundadas” as declarações do líder parlamentar do PSD Açores sobre a queda do pilar da SCUT no eixo Sul. Conforme adiantou José Contente, não estão em causa as fundações dos pilares, muito menos está em causa a fiscalização da obra, contrariando assim as afirmações de Duarte Freitas.

Em declarações à comunicação social o Secretário Regional explicou que, ao contrário do que tem vindo a público em alguns órgãos de comunicação social, informações preliminares ao incidente da madrugada de sábado revelam que não foram dois pilares como estruturas únicas que caíram, trata-se de uma estrutura com um método construtivo diferente em cujas sapatas das fundações é erguida uma estrutura em altura da qual nascem dois pilares, assentes numa rótula mecânica, e os cabos de aço não servem para segurar os pilares mas para alargarem a estrutura em “V” sobre a qual assentará o tabuleiro.

O governante esclareceu que o Governo Regional abriu um processo de averiguações “e neste momento o que sabemos é que há uma grande confusão em matéria de notícias. Houve um escorregamento de terras que terá mexido com essa rótula e os pilares terão sido afectados. A estrutura vai ser reposta pela concessionária, que está a averiguar a totalidade das causas, mas nunca estiveram em as causa fundações nem outras situações alegadamente de fiscalização como temos ouvido o líder do PDS da ALRA referiu”.

O Secretário Regional aconselha estes responsáveis políticos a lerem “muitas vezes” as bases do contrato de concessão que foi aprovado na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, “para não se enganarem a si próprios nem para darem informações erradas à população que dizem servir”, considerando que estas “atitudes precipitadas de partidos políticos que acham que tudo serve para denegrir ou lançar suspeições indevidas”. De acordo com o referido contrato de concessão de obra pública desta natureza não implica custos por incidentes de qualquer natureza, que são da responsabilidade da concessionária.

José Contente afirmou ainda que não estão em causa questões de segurança dos viadutos já construídos, adiantando que a concessionária está agora a avaliar o que aconteceu, até porque a empresa já tem estruturas dessa natureza edificadas em outros locais e estão seguros.

“A empresa concessionária já devia ter esclarecido a opinião pública porque aquilo que está a ser transmitido às pessoas é errado e inclusivamente mal explicado”, acrescentou o governante.

 

 

 

 

RadioRenascença

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