A manhã desta terça-feira ficou marcada na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, pelo debate sobre o futuro do Serviço Público de Rádio Televisão na Região Autónoma dos Açores, resultado de uma interpelação feito ao Governo Regional pela Representação Parlamentar do Partido Popular Monárquico, na sequência da apresentação do modelo proposto pelo Governo da República.
Se por um lado, um entendimento sobre a RTP na Região é uma necessidade defendida por todos os partidos com assento parlamentar, os moldes em que esta deverá ser feita não encontra consenso entre os mesmos.
Em resposta às questões colocadas, o Presidente do Governo manifestou-se “inteiramente disponível” para concertar com o Governo da República uma solução que responda aos desafios com que está confrontado o serviço público de rádio e televisão nos Açores, tendo considerado ser possível chegar a um entendimento, mesmo que isso implique “sentar à mesa” com o Ministro Miguel Poiares Maduro para resolver as diferenças entre as duas partes.
Vasco Cordeiro considera porem que “ uma das razões pelas quais este serviço público chegou ao ponto a que chegou foi pela ausência de um centro de decisão regional. Ou seja, pela ausência do conhecimento do meio, da envolvência e das especificidades que a prestação deste serviço apresenta numa região arquipelágica, como é o caso dos Açores”, afirmou.
Perante os deputados, o Presidente do Executivo anuiu que é necessário que todos se unam há volta dos aspetos essenciais desta matéria, “para que haja uma posição regional”, em defesa da RTP/RDP Acores.
Este debate decorreu no âmbito do plenário de Maio, que decorre até à próxima sexta-feira, na cidade da Horta, ilha do Faial.