O campeão nacional de ralis, Ricardo Moura, a equipa da Fonte do Bastardo, que conquistou o título nacional de voleibol masculino, e Maria João Silva, que venceu o Campeonato da Europa de Atletismo para atletas com Síndrome de Down, são apenas três exemplos da projeção alcançada pelo desporto açoriano.
“O desporto emergiu e consolidou-se como fenómeno presente no dia a dia”, frisou Carlos César, salientando que “a grande vitória do desporto açoriano é a diversidade de atividades e o elevado grau de participação”.
Atualmente, a oferta de atividade física e desportiva nos Açores alarga-se a 38 modalidades, existindo no arquipélago cerca de 22 mil atletas federados, o que representa a mais alta taxa absoluta de participação desportiva federada em Portugal.
“Apesar das dificuldades do tempo que vivemos, alcançámos êxitos que nunca tinham acontecido”, frisou o presidente do executivo regional, destacando o elevado número de atletas, clubes, instituições, personalidades, árbitros, treinadores e dirigentes galardoados este ano devido aos sucessos alcançados em 2011.
Na XI Gala do Desporto Açoriano foram atribuídos 113 troféus, dos quais 19 a personalidades na área do desporto, 42 a atletas e clubes e três a entidades, além de 28 troféus pela participação em competições nacionais e internacionais ao serviço da seleção portuguesa e um troféu de desporto adaptado.
Para Carlos César, é importante que sejam aprofundados alguns projetos lançados na área do desporto para que os resultados continuem a aparecer, citando o caso do programa ‘Escolinhas do Desporto’, lançado há 10 anos, que “alterou por completo o acesso à prática desportiva”.
Atualmente, este programa movimenta cerca de 5.500 crianças açorianas, dos 6 aos 10 anos.
Lusa