Gaudêncio afirma que “pouco ou nada se viu” da reforma do setor público empresarial

Foto - Direitos de autor ( PSD/A)
O presidente do PSD/Açores afirmou hoje que, um ano após o Governo Regional ter anunciado a reforma do setor público empresarial, “pouco ou nada se viu”, considerando que as empresas públicas continuam a “caminhar no mau sentido”.
“Faz hoje precisamente um ano que o Presidente do Governo anunciou a reforma do setor público empresarial regional. Ao fim de um ano pouco ou nada se viu do que Vasco Cordeiro anunciou”, disse Alexandre Gaudêncio, no final de uma reunião com o juiz conselheiro da Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas.
O líder social-democrata açoriano salientou que “o passivo do setor público empresarial regional é superior, em 380 por cento, às suas vendas”, alertando que as contas das empresas públicas da Região “ficam sempre muito aquém das expectativas”.
“As empresas públicas regionais estão a caminhar claramente no mau sentido. O PSD/Açores está atento, quer continuar a denunciar essas situações e, acima de tudo, responsabilizar os seus autores que estão a fazer uma gestão danosa do setor público empresarial da Região”, sublinhou.
Alexandre Gaudêncio aproveitou também a ocasião para destacar que o partido “vê o Tribunal de Contas como uma instituição que deve ser valorizada, no seu papel de fiscalização às contas públicas da nossa Região”.
“Demonstrámos ao senhor juiz conselheiro da Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas que o PSD está atento, querendo fiscalizar e denunciar situações menos claras relativamente às contas públicas da Região”, sustentou.
O líder social-democrata acrescentou que o Tribunal de Contas é “essencial” para que os cidadãos possam fazer o escrutínio da atividade governativa na Região, tendo lamentado que, da parte do partido que suporta o Governo, não exista interesse numa “maior transparência”.
“Numa altura em que se debate a reforma da Autonomia, não compreendemos como é que a maioria socialista chumbou um conjunto de iniciativas do PSD que visavam uma maior transparência. A reforma da Autonomia é também dar aos cidadãos instrumentos para escrutinar a atividade governativa”, frisou.
O presidente do PSD/Açores defendeu ainda o reforço dos meios humanos da Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, de modo a que a instituição possa “ampliar o nível de fiscalização” relativamente às despesas do Plano de Investimentos da Região.
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