“O AngraRock é um festival de cidade, com características muito próprias, diferente daqueles que se fazem em sítios mais afastados dos centros, com cartazes mais alternativos”, afirmou Hélio Vieira, da AzorWaves, empresa que organiza o evento em parceria com a empresa municipal Culturangra.
Nesse sentido, salientou que o festival “segue uma linha diversificada” para abranger o maior número de pessoas possível, já que “o mercado na ilha é limitado e não se pode especializar demasiado”.
Hélio Vieira recordou que inicialmente “o festival surgiu conotado com a música rock”, mas frisou que atualmente “é um festival de música em geral, não é um festival só de rock”.
Depois de um ano de interregno, o AngraRock surge agora com um formato reduzido a dois dias para os quais estão agendados nove concertos, que abrangem tipos de música que “vão do pop, ao rock, passando pela música electrónica”.
O 11.º AngraRock, com um orçamento de 75.000 euros, apresenta também a novidade de ser a primeira vez que é paga a entrada no Recinto do Bailão, custando os bilhetes 10 euros para os dois dias, o que, segundo Hélio Vieira significa “um euro por concerto”.
O festival arranca esta noite com as bandas regionais NomDella, Crossfaith e Punkada, seguindo-se os Noidz e os BodyRox, uma dupla inglesa de DJ´s.
No segundo dia sobem ao palco os Eyes For The Blind, que venceram o concurso AngraRock, a que se segue a banda CAIM e o projeto terceirense Poeta Urbano & Silverstar, para o festival terminar com um concerto dos GNR, que apresentar um espetáculo comemorativo dos 30 anos de carreira.