“O volume de pessoas que nos procuram está a aumentar, até com pessoas de classe média, que não nos procuravam, mas que perdem emprego e ficam fragilizadas”, afirmou Ana Paula Marques em declarações aos jornalistas depois de ter recebido da administração do Instituto para o Desenvolvimento Social o balanço da implementação do novo modelo orgânico que resultou da fusão de organismos na área da segurança social.
Ana Paula Marques garantiu que “não há ninguém que fique sem apoio só porque o Governo não tem condições para acompanhar essa família”.
“Todos os que nos procuram são acompanhados”, assegurou, revelando que será apresentada na próxima quinta-feira a forma como está a ser estruturado o Fundo de Compensação Social que dispõe de 11 milhões de euros para acompanhar as famílias mais necessitadas.
A secretária regional referiu a questão da “pobreza envergonhada”, salientando que qualquer pessoa pode ter que passar “um dia por uma situação de emergência social”, mas salientou que os serviços “estão preparados para agir com confidencialidade”.
Relativamente ao novo modelo orgânico, Ana Paula Marques considerou que a sua implementação permitiu “poupanças significativas em despesas com aquisição de bens e serviços e uma redução superior a 500 mil euros em vencimentos de trabalhadores”, melhrando também no tempo de resposta aos cidadãos.
No Rendimento Social de Inserção (RSI), o tempo médio de resposta era de 103 dias antes da fusão dos institutos, agora baixou para 90 dias”, afirmou, acrescentando que, relativamente ao subsídio de desemprego, o prazo baixou de 36 para 26 dias”.
No que se refere ao complemento solidário de idosos, a resposta passou de 49 para 36 dias, segundo revelou Ana Paula Marques.
Lusa