“Existem situações no serviço de urgência dos hospitais que não dignificam os médicos”, afirmou, acrescentando que o governo abriu um “processo de inquérito” para averiguar como foi atendido um doente internado “compulsivamente” naquele hospital.
Este caso terá envolvido uma alegada recusa da prestação de serviço na sequência dos cortes nas prevenções médicas impostos pelo executivo em algumas especialidades como forma de redução de custos.
As declarações do secretário regional da Saúde surgiram na sequência de uma declaração política do deputado Artur Lima, do CDS/PP, que repudiou o caso de alguns médicos do Serviço Regional de Saúde “que fazem retaliação sobre os utentes, somente porque lhes foram retiradas horas de prevenção”.
Por seu lado, o deputado Pedro Gomes, do PSD, referiu-se às autorizações excepcionais concedidas pelo governo a 58 médicos reformados para que pudessem continuar a exercer a actividade nos serviços de saúde da região.