André Bradford salientou esperar que “a componente técnica influencie a decisão política”, frisando que os Açores “possuem especial potencial na política marítima, partilhada com a União Europeia [UE], porque a área de que a região dispõe confere dimensão atlântica à Europa”.
“Não estaremos a pedir mais do que algo que dá vantagens à União Europeia”, afirmou, recordando as “limitações naturais” das regiões ultraperiféricas, especialmente ao nível da dimensão, da distância e de terem um mercado reduzido.
Para André Bradford, “os Açores são a ponte histórica na relação transatlântica, em particular com os EUA, são um interlocutor atlântico privilegiado no quadro das relações externas portuguesas e das regiões, bem como uma plataforma para aprofundamento do diálogo”.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da CRPM, Jean-Yves Le Drian, alertou para a necessidade de “uma melhor preparação da organização, que vai ter de viajar por mares muito agitados”.